
Tom Fruin é um artista visual que mora no Brooklyn, em Nova Iorque. Ele faz sua arte a partir de material descartável ou reciclável, dando outras formas às coisas vulgares. Pode ser um saco plástico ou uma placa caída de trânsito. O cadarço de um tênis velho ou uma caixa vazia de chocolates. O cotidiano da metrópole torna-se a matéria prima deste artista.
Sua arte é absolutamente urbana, pois é na movimentação frenética das cidades que ele busca o material para suas criações. Mas não foi isso que me chamou a atenção em Tom, uma vez que temos inúmeros artistas que trabalham com materiais descartáveis ou recicláveis.
O que chamou minha atenção foi, em especial, uma escultura que faz as vezes de uma casa, feita em material acrílico envidraçado, também descartado por uma fábrica que fechou.
A casa chama-se Kolonihavehus e é muito simples. Uma escultura com mil pedaços de acrílico recuperado. Os painéis são fundidos e emoldurados individualmente e tomam a forma de uma casa. As cores compostas pela junção desses painéis são por elas mesmas já uma obra de arte. De noite, a casa as reflete como um farol e de dia é um verdadeiro templo de cores a trazer as mais diversas reações a quem passa por ela.
Alguns lados da casa foram montados de modo meticuloso, a fim de dar mais luz ou deixá-la mais escura em determinadas partes.
Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2011/03/kolonihavehus_o_simples_colorido_de_tom_fruin.html#ixzz1JPUkWDfB
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